"A Politician needs the ability to foretell what is going to happen tomorrow, next week, next month, and next year. And to have the ability afterwards to explain why it didn't happen" Winston Churchill

sábado, 5 de março de 2011

militâncias

sempre achei que a política deve ser encarada de uma forma mais racional do que emocional, ao contrário do que sucede no futebol. no desporto, as vitórias e derrotas não nos prejudicam de forma directa a vida, ou seja, podemos ficar tristes com uma derrota, mas no dia a seguir as coisas passam. na política as coisas não são bem assim. devemos sempre ter em conta que as escolhas da democracia, embora sejam de uma maioria, podem acarretar elevados custos. isto tudo tem a ver, com as escolhas políticas e as "perigosas" militâncias. durante uma aula de elites políticas, onde se discutiam os métodos de recrutamento das elites, levantei a questão da militância e sobretudo das juventudes partidárias. o facto de defendermos incondicionalmente um clube ou um partido, ficamos como que uns "amputados mentais" sem capacidade crítica, defendendo incondicionalmente os líderes e os representantes dos seus partidos, mesmo sabendo que aquela não é a melhor solução. sim, podemos entrar para um partido pelos benefícios que daí poderemos recolher, podemos andar em caravanas, a agitar bandeiras, a fazer de figurantes, a fazer "améns" ao líder. respeito tudo isso, mas a nossa consciência, a nossa verticalidade, vale bem mais que isso. depois temos fortes candidatos a primeiro-ministro que têm no seu curriculum o facto de terem sido líderes de uma jota. isto pode ser perverso, acreditem que pode.

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